O trabalho de Sarah personifica um ato de equilíbrio: materiais duros dão origem a formas suaves; corpos orgânicos ecoam formas nítidas e angulares. Dissolver fronteiras define sua prática, entre masculino e feminino, duro e suave, conhecido e especulativo, resiliência e sensibilidade, paisagens digitais encontram materiais tangíveis, precisão técnica e humanidade.

Seu papel em preencher lacunas reflete sua jornada entre culturas, idiomas e identidades. Nascida em São Paulo, Brasil, e trazida para os EUA quando criança, ela navega pelos contornos da falta de familiaridade, existindo dentro dos contextos e, ao mesmo tempo, totalmente fora deles. Seu trabalho reflete essa tensão silenciosa de reinos em camadas, explorando a conexão e a convergência de mundos aparentemente distantes, oferecendo uma perspectiva que é ao mesmo tempo fundamentada e expansiva.